Melhor ergonomia, aumento da produtividade e melhorias gerais na cultura do local de trabalho são apenas alguns dos benefícios que estão sendo vistos.
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Por que a ginástica laboral é importante
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que adultos de 18 a 64 anos façam pelo menos 150 minutos de exercícios moderados por semana.
Isso pode ser dividido em sessões: por exemplo, 30 minutos por dia durante cinco dias por semana.
Com o trabalho sendo responsável por grande parte do nosso tempo de vigília, e os compromissos domésticos e familiares ocupando muito do que resta, é fácil ver por que muitos de nós não estamos conseguindo cumprir nossa cota semanal.
Uma solução é que os locais de trabalho priorizem a ginástica laboral para que todos tenham a oportunidade de realizar, no mínimo, 30 minutos de exercícios por dia durante a semana de trabalho.
Esta modalidade tem uma ampla gama de benefícios à saúde para todos os trabalhadores, independentemente de a aptidão física ser ou não uma exigência para seus empregos.
Esta área é frequentemente esquecida por trabalhadores de escritório em particular, já que suas funções tendem a ser sedentárias por natureza.
Os efeitos negativos em longo prazo desta situação para a saúde nem sempre são considerados pelos empregados ou empregadores.
No entanto, uma força de trabalho saudável e em forma é um dos ativos mais valiosos que uma empresa pode ter.
Os benefícios da ginástica laboral para o colaborador
Algumas das doenças graves contra as quais 30 minutos de exercícios moderados por dia podem oferecer proteção incluem:
- Doença cardíaca
- Diabetes
- Pressão alta
- Vários tipos de câncer
Manter um peso saudável e fazer exercícios cardiovasculares é essencial para ajudar o corpo a se proteger contra esses problemas de saúde.
A ginástica laboral também pode aliviar os efeitos dos problemas de saúde mental, pois nossos corpos liberam endorfinas – Hormônios felizes – quando nos envolvemos em atividades físicas.
Isso pode reduzir a sensação de estresse e ansiedade, ajudando-nos a nos sentirmos mais positivos, energizados e capazes de lidar com situações de pressão. Isso pode levar a grandes melhorias na saúde mental e no bem-estar dos trabalhadores.
Os benefícios da ginástica laboral para o empregador
Trabalhadores mais saudáveis têm menos probabilidade de faltar por doença, o que reduz o custo de absenteísmo para sua empresa.
Eles também são mais propensos a se sentirem motivados no trabalho, desempenham um papel ativo na criação de uma cultura positiva, contribuem e colaboram com colegas e são menos propensos a se envolverem em conflitos.
Do ponto de vista da organização, oferecer um programa de ginástica laboral para seus colaboradores ajuda na retenção da equipe, pois mostra a eles que você se preocupa com sua saúde e bem-estar, valorizando-os.
Esses programas são frequentemente vistos como um componente central de um pacote atraente de remuneração e benefícios, que pode ser usado como ferramenta de recrutamento e retenção para atrair e manter os grandes talentos.
Independentemente do tamanho, recursos, ambiente e tipo, todos os locais de trabalho podem fornecer oportunidades para promover a ginástica laboral a seus funcionários.
Implementação da ginástica laboral
Antes de implementar um programa de ginástica laboral, as empresas devem realizar uma avaliação diagnóstica para detectar deficiências e definir resultados futuros.
A avaliação tem como objetivo organizar as informações de uma determinada empresa, de um grupo de trabalhadores, para planejar de forma adequada o programa de ginástica laboral.
O levantamento inclui saber:
- Quem são esses trabalhadores?
- Quais são suas características de trabalho?
- Já houve afastamentos? Caso sim, quantos?
- Quais os principais quadros de dores existentes neste ambiente de trabalho?
A avaliação diagnóstica permite obter muitas informações que serão levadas em consideração no momento de escolher o programa, visto que ele é voltado para o bem-estar daqueles trabalhadores de forma específica.
Esta etapa é imprescindível para ter um panorama da situação encontrada, dando condições ao profissional da saúde que irá implementar o programa montar seu planejamento de forma mais assertiva.
Este levantamento inicial identifica as reais necessidades, os melhores momentos para a inserção da ginástica laboral em cada departamento e a escolha de locais apropriados para a prática.
Outra abordagem da avaliação é o estabelecimento de um parâmetro de comparação para pesquisas futuras, visando evidenciar resultados.
Classificação da ginástica laboral
A ginástica laboral tem grandes propósitos, como socialização, momentos de descontração, evitar a repetitividade do trabalho, a monotonia, trazendo benefícios de ordem psicológica, física e fisiológica para todos os trabalhadores.
Esta prática reduz os afastamentos do trabalho por questões de saúde, o que é muito importante para todo e qualquer empregador.
De acordo com a literatura, a ginástica laboral pode ser classificada basicamente de duas formas:
- Horários de execução: dividida em 3 momentos
- Objetivos de execução: dividida em 4 momentos
Horários de execução
A maioria dos trabalhadores possui uma jornada de trabalho de 6 a 8 horas. De acordo com o horário de execução teremos a ginástica laboral:
- Preparatória: antes do início do trabalho.
- Compensatória: algumas horas após o início do trabalho, interrompendo as atividades.
- Relaxante: depois do expediente.
Objetivos de execução
Preparatória
Este tipo de ginástica prepara o trabalhador mais especificamente para atividades de força e resistência, duas capacidades motoras condicionantes, as quais estão vinculadas com os sistemas energéticos.
São esses sistemas que dão suporte às grandes atividades laborais.
Atividades que exigem força motora e resistência, independentemente de suas manifestações, a ginástica laboral preparatória parece ser a mais adequada.
Compensatória
Esta modalidade compensa alguma situação ocorrida no ambiente laboral. Neste caso, um dos grandes objetivos é prevenir os vícios posturais.
Esses vícios posturais não necessariamente, pelo menos em um primeiro momento, estão vinculados com dores.
São apenas vícios que podem futuramente, caso ocorram de forma contínua e por um longo período de tempo, causar problemas de saúde como dores, por exemplo.
A ginástica laboral compensatória é indicada aos trabalhadores que executam suas atividades a maior parte do tempo sentados, como os digitadores.
Estes trabalhadores geralmente ficam com sobrecarga na região da coluna, tanto lombar quanto cervical, se beneficiando de exercícios que aliviem e corrijam a postura inadequada.
Corretiva
Geralmente mais vinculada aos aspectos de dor, seu maior objetivo é restabelecer o equilíbrio muscular e articular.
Conservatória
Considerada uma exceção, ela é desenvolvida fora do ambiente de trabalho e segue algumas particularidades quando se levam em conta componentes de exercícios, como intensidade, volume e frequência semanal.
Seu maior objetivo é manter o equilíbrio morfofisiológico. São ginásticas mais voltadas para a estética e até mesmo o combate ou prevenção e tratamento de algumas doenças mais graves.
Execução da ginástica laboral
A ginástica laboral é um programa de exercícios físicos que possui intensidade, volume e frequência semanal.
Classicamente, ela é executada em torno de 8 a 20 minutos por sessão, exceto a ginástica conservatória que pode alcançar até 60 minutos.
É de intensidade baixa. Por isso, os aspectos físicos não são os mais visados, mas sim, os aspectos emocionais, psicológicos e sociais, a não ser na correção dos vícios posturais.
A maioria dos programas possuem uma frequência de 2 a 3 vezes por semana, mas podem chegar a 5, a critério de cada organização.
A ginástica laboral conservatória é trabalhada com maior intensidade e volume.
Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho – DORT
Se um trabalhador for submetido a uma das situações a seguir, por um período de quatro horas, ou duas ou mais situações por um período de duas horas, ele é considerado como tendo alto risco para o desenvolvimento de distúrbios osteomusculares. As situações podem ser:
Força excessiva
Quanto mais força no ambiente de trabalho, quanto mais esforço for necessário para realizar uma atividade laboral, maior será o risco para o desenvolvimento de DORT.
Trabalho repetitivo
Diz respeito à exigência de alta repetitividade na execução de uma determinada tarefa, de uma determinada operação.
Quanto mais repetitivo for o trabalho, quanto mais sistemático e contínuo, o risco de DORT também irá aumentar.
Compressão mecânica
Outro fator de risco é a compressão mecânica das estruturas musculotendinosas dos membros, tanto superiores quanto inferiores durante determinada atividade, como por exemplo tarefas com alto nível de impacto, posturas incorretas, entre outras.
Tempo de recuperação
O pouco tempo para a recuperação ou se esta recuperação for insuficiente, este trabalhador também estará mais propenso a desenvolver DORT.
Postura
Adoção de postura incorreta ou forçada no desempenho de uma atividade por um período prolongado.
Vibração
A vibração presente na atividade é um fator extremamente perigoso vinculado aos riscos físicos da ergonomia, da biosegurança, assim como o ruído, o clima, iluminação, a radiação, a pressão atmosférica, entre outros.
Conforme estudos, para o corpo como um todo, é recomendável que essas vibrações girem em torno de 2 a 2,5m/s.
Outros fatores
Existem outros fatores coadjuvantes, como os estressores psicológicos, que podem levar a doenças gravíssimas, entre elas a depressão e a síndrome de burnout.
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Conclusão
A maioria das atividades laborais apresenta o potencial de causar algum tipo de consequência negativa para a saúde do trabalhador.
A atividade física tem se mostrado uma estratégia eficaz para prevenir e tratar vários problemas de saúde física e mental, bem como melhorar os resultados de desempenho no trabalho.
Por isso, adotar um programa de ginástica laboral ou outra atividade que contribua com o bem-estar e a saúde dos colaboradores é imprescindível para o empregador que busca ter uma força de trabalho produtiva e comprometida com a empresa.